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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Acabou o governo que nunca começou.

Ontem, durante cinco horas, Lula comandou, de dentro do Palácio do Planalto, em flagrante crime contra o erário, por uso de recursos públicos, a primeira reunião oficial da campanha eleitoral de 2014. Cinco horas, enquanto lá fora a inflação sobe, o PIB desce e as obras param em todo o Brasil. Vejam post abaixo. O governo Dilma nunca começou. Não há nada que ela possa dizer que fez, a não ser cursinhos meia boca do Pronatec e a importação de semi-escravos cubanos para exercer algo parecido com medicina nos grotões do país. Das creches e UPAS às ferrovias e estradas, nada foi realizado. Trem bala, refinaria, aeroporto, então, nem falar. O que não foi feito não mais será. A única coisa que será autorizada de agora em diante será uma operação tapa-buracos para tapar as despesas desta cara campanha, que começou dois anos antes do mandado da presidente terminar. O Brasil tem que varrer este lixo para fora do Palácio do Planalto. Com o cuidado de não botar lixo novo no lugar.

De Fernando Gabeira, hoje, no Estadão, analisando o quadro político:

Espionado freneticamente pelos americanos, salvo pelos médicos cubanos e marchando triunfalmente para o topo da economia mundial, apesar do pessimismo dos próprios economistas, o PT vai construindo sua fantástica narrativa. Tudo pode acontecer num país imprevisível, onde os presidentes nem se preocupam mais em fazer sentido. As respostas desconexas de Dilma são apenas a continuidade hesitante da sólida ignorância de Lula, que sonhava com uma Terra quadrada para atenuar a poluição e com um mundo mais justo onde as mães não nascessem analfabetas. Tudo isso com penteado produzido por um cabeleireiro japonês, que deve prestar também seus serviços à Coreia do Norte, a julgar pelo estilo de Kim Jong-un.

Parece ironia, mas se a oposição deixar também de fazer sentido, seja por uma tardia descoberta dos encantos da literatura ou pela recusa a analisar friamente os problemas nacionais, aí, então, estaremos perdidos. Só nos restará escolher entre o bom humor dos comediantes e o mau humor dos manifestantes, mas até neste caso um tipo de síntese conciliatória é desejável. Um bom exercício seria completar a frase: Brasil, um país de todos...

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