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sábado, 22 de outubro de 2011

Uma gravação arrasa com a defesa que Dilma e sua turma fazem do ministro.

A gravação da Veja comprova que havia uma associação criminosa do PM João Dias com os principais assessores do ministro comunista Orlando Silva e, por extensão, com o governador petista do DF, o ex-comunista Agnelo Queiroz. Esta prova destrói com toda a defesa que os assessores da presidente e ela própria organizaram para manter o ministro do Esporte no cargo. A gravação da Veja, feita na antesala do ministro do Esporte, mostra que há uma quadrilha agindo dentro de um órgão público, falsificando documentos e impedindo investigações. Como pano de fundo, o de sempre: corruptos assaltando os cofres públicos. 

O trecho da matéria da Veja, publicado no Blog do Reinaldo Azevedo:

(…)
João Dias estava preocupado com um documento encaminhado à Polícia Militar pelo ministério que o responsabilizava por irregularidades na execução do programa. Aquilo poderia custar-lhe o emprego. Os diálogos deixam claro que havia consenso entre as partes e que eles estavam ali para arrumar um jeito de salvar a pele do policial. "Eu só posso dizer a você duas coisas: primeiro, nós vamos apurar que m… é essa. A coisa fugiu do controle, e, por isso, estamos abrindo uma outra frente. Isso é um absurdo, está errado. Antes de mais nada, tá errado (…) Como é que você tá sendo cobrado em 3 milhões?", diz Fábio Hansen na gravação.

João dias reclama da suposta traição e ameaça: "Nego tá querendo colocar a mão no ministro…". "Porque, se eu quisesse me livrar, pegar os caras certos, nós pegaríamos", diz o policial. A reunião avançou noite adentro e teve momentos de tensão. "O que nós estamos tentando aqui é tentar remediar a m… que foi feita", diz Fábio Hansen.

O "remédio" para o problema ele detalha em outro trecho da reunião. "A gente pode mandar lá um ofício desconsiderando o que a gente mandou", sugere Charles Rocha. Hansen completa: "Você faz três linhas pedindo prorrogação de prazo". Depois recomenda que se processe uma fraude, apresentando um pedido de prazo "com data anterior à notificação". "Imediatamente a gente faz isso, passa por fax, para o mesmo que foi encaminhado o outro, e a gente manda um portador entregar (…) na mesma hora", diz Hansen. O roteiro combinado foi seguido à risca. Dois dias depois, o ministério enviou à PM um documento pedindo que o anterior fosse desconsiderado. Detalhe: o convênio cujo prazo para prestação de contas estava sendo prorrogado nessa artimanha havia vencido dois anos antes.
 
 

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