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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Erupção do Shinmoedake no Japão

A contínua erupção de cinza e material magmático do interior do vulcão Shinmoedake fez as autoridades japonesas recomendarem aos moradores da região que abandonem suas casas. O vulcão não entrava em erupção há 52 anos e explodiu na última quinta-feira junto com seu vizinho Kirishima, causando uma série de problemas no sudoeste do Japão.
De acordo com a agência de notícias Kyodo, a recomendação para evacuação foi proposta depois que a agência meteorológica do Japão, JMA, constatou um aumento significativo na quantidade de lava expelida da montanha. Segundo a agência, 1100 moradores que vivem em cerca de 500 casas na localidade de Takaharu correm risco significativo e já foram alertados pelas autoridades.

Imagens registradas por satélites de sensoriamento remoto mostram que o domo de lava alcançou 500 metros de diâmetro, o que levou as autoridades nipônicas a emitir Alerta Nível 3 em um raio de 3 km ao redor do vulcão e fechar o espaço aéreo próximo. Serviços ferroviários locais também tiveram que paralisar suas operações.
Localizado no norte da baía de Kagoshima, no Japão, Shinmoe faz parte do complexo Kirishima, que engloba 20 vulcões ativos criados no período quaternário, entre 1.8 milhões de anos atrás até o presente. Parte do grupo consiste em estratovulcões, cones piroclásticos e vulcões blindados, reunidos em uma área de 20x30 km.
Kirishima e Shinmoe entraram em atividade entre quarta e quinta-feira, quando começaram a lançar cinzas e pequenas rochas. Após a erupção, Shinmoe formou uma coluna de fumaça de mais 2.500 m de altura e pela primeira vez em 189 anos jorrou magma do topo da cratera, a 1.421 metros de altura.

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