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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Roteiro do Mensalão do PT




Revista IstoÉ teve acesso às mais de 69 mil páginas da investigação sobre o Mensalão. As revelações são bombásticas e atingem, entre outros, o PT do Rio Grande do Sul (em vermelho, a seguir). Confira a seguir a reportagem completa da revista, que deverá dar um bom caldo ao prato feito da já antecipada campanha eleitoral: O processo que investiga o Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF) tem 69 mil páginas. São 147 volumes e 173 apensos. Entre os documentos, há 50 depoimentos inéditos colhidos pela Justiça Federal em todo o País ao longo de 2008 e 2009, laudos sigilosos da Polícia Federal, relatórios reservados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), pareceres da Receita Federal e outras representações criminais que tramitam sob segredo de Justiça em vários Estados. O calhamaço faz a mais ampla e fiel radiografia do maior esquema de corrupção do País. Tudo isso, até hoje, estava sob sigilo de Justiça. Agora não mais. ISTOÉ teve acesso a todos esses documentos. O conteúdo empresta ainda mais gravidade ao escândalo. Além de lançar luz sobre novos personagens – até aqui eram 40 réus –, a investigação derruba a versão de que o dinheiro público estava ileso do esquema de caixa 2 do PT. Chegou-se a levantar essa hipótese durante a CPI, mas não havia provas. Agora, os novos documentos e testemunhas asseguram a origem estatal dos recursos. Essas novas provas também jogam por terra a desculpa petista de que tudo foi feito para pagar despesas de campanha. Não. Diante de juízes e procuradores, testemunhas contaram em detalhes como atividades privadas de interesse partidário foram custeadas com as mesmas notas de dólares, euros e reais que circularam em cuecas e malas e ainda compravam apoios no Congresso. São esses documentos que o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, usará para emitir seu julgamento. A leitura do processo que corre no STF evidencia que o Mensalão do PT é um cadáver ainda insepulto, capaz de provocar intempéries na corrida eleitoral.
A conexão Belo Horizonte Parte da nova documentação analisada pelo Supremo atinge diretamente um importante dirigente petista que havia permanecido incólume durante todo o escândalo do Mensalão e que só agora tem seu nome envolvido na rede de corrupção. Trata-se do atual coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ex-prefeito de Belo Horizonte (2005-2008), Fernando Pimentel. No processo 2008.38.00.012837-8, que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e tramita sob sigilo na 4ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais e agora foi anexado ao caso do STF, ele é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o Exterior, depois usados para pagamentos de dívidas do PT com o publicitário Duda Mendonça. Nesse processo, o procurador da República Patrick Salgado Martins mostra as relações de Pimentel com o empresário Glauco Diniz Duarte e com o contador Alexandre Vianna de Aguilar. Ambos, segundo o Ministério Público Federal, enviaram ilegalmente para os Estados Unidos cerca de US$ 80 milhões. Parte desse dinheiro, como afirma o procurador, teria sido destinada às contas de Duda Mendonça, um dos personagens centrais do escândalo do Mensalão. Em 2005, depois que o caso se tornou público, o publicitário admitiu que mantinha uma conta com R$ 10 milhões não declarados nos EUA, em nome da Dusseldorf Company. Foi dinheiro que o publicitário reconheceu ter recebido como pagamento de campanhas feitas para o PT. A origem desses recursos, de acordo com a denúncia do Ministério Público mineiro, está em um contrato superfaturado da Prefeitura de Belo Horizonte, feito durante a gestão de Pimentel, com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) para a implantação do Projeto Olho Vivo – instalação de câmaras nas ruas da capital mineira. Diniz era diretor da CDL e teria abastecido as contas de Duda. “O contrato do qual surgiram irregularidades diversas como superfaturamento e alienação de câmaras por empresa de fachada presta-se a demonstrar a ligação de Glauco Diniz com o prefeito de Belo Horizonte, cuja campanha foi produzida pelo publicitário Duda Mendonça, havendo fundada suspeita de que o aludido convênio tenha sido ardiloso estratagema para desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar as dívidas de campanha do partido em território alienígena”, escreveu o procurador Martins em sua denúncia. O procurador rastreou a rota do dinheiro dos contratos e descobriu que os recursos saíam do Brasil para os EUA, onde eram depositados nas contas da empresa Gedex International, pertencente a Diniz. Em seguida, eram repassados para a conta Dusseldorf, de Duda Mendonça. A Gedex recebeu no Exterior mais de US$ 30 milhões. Quanto desse total chegou à conta de Duda é uma pergunta ainda sem resposta na investigação. “As conexões mostram que eles intermediavam operações diversas com o objetivo de dissimular a natureza, origem, localização, movimentação e propriedade das quantias transacionadas, havendo ainda contra o acusado Glauco Diniz a suspeita de ter elaborado esquema de desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar dívidas de campanha do PT”, conclui o procurador. Com essa nova documentação, Barbosa, segundo um ministro do STJ ouvido por ISTOÉ, poderá ampliar o número de réus no processo, inclusive arrolando Pimentel entre eles.
Uma mala com R$ 1 milhão Os novos documentos do processo no STF mostram que o caixa 2 do PT não foi usado apenas para o pagamento de dívidas de campanha, como sempre sustentaram o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, e toda a cúpula petista na tentativa de qualificar o caso como crime eleitoral, o que possibilitaria a aplicação de penas mais brandas contra eles. Em 9 de julho do ano passado, às 14 horas, em depoimento prestado na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, o contador David Stival, membro da Executiva Regional do PT no Rio Grande do Sul, contou, que pelo menos uma boa quantia dos “recursos não contabilizados pelo partido” viajava livremente pelo País até chegar a destinos improváveis. Eles irrigaram, por exemplo, as contas bancárias de fornecedores do Fórum Social Mundial, criado por movimentos de esquerda para fazer frente ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. No depoimento, Stival afirmou – numa posição inédita entre os dirigentes do partido – ter usado esse dinheiro suspeito para pagar “dívidas históricas” do Fórum, organizado pelo PT de Porto Alegre, que costuma ter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como a estrela maior. O depoimento de Stival é bastante detalhista. Ele diz que, terminada a eleição de 2002, o PT gaúcho estava com uma série de dívidas e que precisou recorrer à direção nacional do partido em busca de recursos. Afirmou que procurou o deputado José Genoino (SP), então presidente do PT, e que foi apresentado ao secretário nacional de Finanças, Delúbio Soares. Uma surpresa esperava Stival no encontro com Delúbio, que prometera lhe repassar R$ 1 milhão. “Ele (Delúbio) pediu para buscarmos o dinheiro, mas não nos disse que o dinheiro seria em cash e a gente ficamos (sic) preocupados com isso”, relatou Stival. “Ele disse que teria que ser assim porque se tratava de um empréstimo feito pela Direção Nacional e que não poderia ser contabilizado. Disse que o empréstimo era do Banco Rural ou do BMG, mas que nós não poderíamos contabilizar aquele dinheiro.” O que seria uma solução virou então uma fonte de problemas, segundo a versão do dirigente do PT gaúcho, depois que ele desembarcou em Porto Alegre carregando uma mala com R$ 1 milhão. “Não podíamos pagar as dívidas de campanha com aquele dinheiro. As dívidas estavam todas com notas a pagar, registradas na contabilidade oficial do partido”, afirmou. Ainda diante do juiz, o dirigente regional do PT narrou o que foi feito do dinheiro. “Acabamos pagando fornecedores de outras dívidas históricas do Fórum Social Mundial, dívidas que não estavam na contabilidade oficial. O dinheiro nem entrou na sede do partido.” Um dos principais desafios do ministro Joaquim Barbosa em relação ao Mensalão do PT é a identificação da origem dos recursos movimentados irregularmente. Até agora, os principais envolvidos no escândalo diziam que o caixa 2 petista não usava dinheiro público. Os novos depoimentos prestados à Justiça mostram que o Ministério Público e a Polícia Federal podem ter razão quando afirmam que o “núcleo empresarial do Mensalão, comandado pelo publicitário Marcos Valério, retirou dinheiro de órgãos administrados pelo PT.”
A falsa campanha publicitária Desde o início das investigações, as suspeitas mais fortes nesse sentido levavam à sede do Banco do Brasil, que tinha entre as agências que cuidavam de sua conta publicitária a DNA, de Valério. A CPI dos Correios, que investigou também o Mensalão, chegou a estabelecer um elo entre o BB e o caixa 2 petista, alegando que o banco pagara por campanhas publicitárias não realizadas para a Visanet, empresa do qual o banco é sócio. Por falta de provas, essa tese acabou não prosperando. Agora, uma testemunha que acompanhou de perto o destino dado na época às verbas publicitárias do BB revela detalhes de como esse esquema de fato funcionou, mas através de outra empresa. Funcionária do Núcleo de Mídia do BB na época do escândalo, a jornalista Danevita Ferreira de Magalhães prestou depoimento à Polícia Federal em 1º de abril de 2008. Nele, descreve um desvio de R$ 60 milhões dessas verbas. Segundo ela, a agência DNA, de Valério, recebeu o dinheiro do Banco do Brasil para a elaboração e veiculação de uma campanha publicitária BB/Visa Electron. O problema, disse Danevita, é que a campanha jamais foi feita e tampouco veiculada. “Quando o escândalo explodiu, Marcos Valério mandou queimar as notas frias emitidas contra o Banco do Brasil”, afirmou a jornalista. No Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, durante a gestão do ex-diretor de marketing Henrique Pizzolato, a função de Danevita era exatamente acompanhar a execução dos contratos de publicidade e encaminhar os pagamentos quando as campanhas fossem veiculadas. Ela explicou ao delegado Luís Flávio Zampronha que, no caso do contrato com a DNA, chegou a alertar sobre a não realização dos serviços e acabou sendo afastada de suas funções por causa disso. “A campanha, no valor aproximado de R$ 60 milhões, de fato nunca foi veiculada”, disse Danevita. “As notas frias foram feitas apenas para justificar os pagamentos.” De acordo com Danevita, “o próprio diretor de mídia da agência DNA Propaganda, Fernando Braga, afirmou que esta campanha do Banco do Brasil/Visa Electron não tinha e nem iria ser veiculada.” Também está entre os novos documentos no processo do STF um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, de 2009, confirmando que houve outros desvios de dinheiro público nos contratos da DNA com o BB. “A empresa DNA não repassou aos cofres públicos do BB as bonificações denominadas ‘bônus de volume’ que recebeu”, diz o laudo. A DNA de Valério recebeu R$ 37,6 milhões a título de bonificações só em contratos com o BB.
As notas frias do PTB A grande força-tarefa de investigação montada em todo o Brasil pelo STF envolveu órgãos de várias esferas, inclusive a Receita Federal. Uma das missões do Fisco foi tentar comprovar a suspeita de que vários partidos políticos envolvidos no esquema fraudavam notas fiscais apresentadas à Justiça Eleitoral. As primeiras provas nesse sentido surgem entre as 69 mil laudas do processo do Mensalão. Em março de 2009, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo cópias de representações fiscais da Receita, entre elas uma de novembro de 2007. O documento mostra notas fiscais fraudadas pelo PTB, justamente o partido do ex-deputado Roberto Jefferson, o histriônico autor das primeiras denúncias da existência do Mensalão. Em seu relatório final, a Receita acrescenta a Jefferson, que foi cassado durante o escândalo do Mensalão, uma nova qualificação: a de responsável pela armação das notas falsas. Os auditores fiscais comprovaram que o PTB apresentou notas frias para justificar a origem de pelo menos R$ 858 mil. Uma das empresas citadas na representação fiscal é a VideoMaker Produções. José Antônio Sarmento, sócio da empresa, confirmou em depoimento à Receita ter sido procurado pelo advogado do PTB, Itapuã Messias, que lhe apresentou um contrato de prestação de serviços. Mas a VideoMaker, segundo Sarmento, não fechou o negócio com o partido de Jefferson e “nunca prestou serviços para a referida agremiação política”, diz ele. Notas fiscais da empresa, porém, constavam da prestação de contas do PTB. Outros documentos da Receita mostram que a estratégia das notas frias não é exclusividade do PTB. Várias empresas registradas na escrituração do PP, por exemplo, constam no cadastro da Receita como inativas, omissas ou inaptas. Não poderiam, portanto, ter prestado serviços e emitido documentos fiscais. Um dos responsáveis citados pela Receita é o deputado distrital Benedito Domingos (PP), também investigado por receber R$ 6 milhões do esquema do Mensalão do DEM, no Distrito Federal. Nos novos documentos encaminhados ao ministro Joaquim Barbosa, a Procuradoria-Geral da República informa ao STF que há também notificações referentes ao PT, ao PMDB e ao extinto PL. Em todos os casos, os partidos foram pilhados usando notas frias em suas prestações de contas.
A versão dos ex-ministros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alega com frequência que só soube da existência do Mensalão depois que o escândalo se tornou público. O ex-deputado Roberto Jefferson sempre disse o contrário. Assegura que ele próprio informou o presidente sobre a distribuição de dinheiro que o PT vinha fazendo no Congresso. Nos novos depoimentos já em poder do relator Joaquim Barbosa, três ex-ministros de Lula confirmam a versão de Jefferson. Em 12 de março do ano passado, diante do juiz Alexandre Bulk Madrado Sampaio, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Minas Gerais, o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia afirmou que em março de 2005, em uma reunião da qual participaram o então ministro Aldo Rebelo, da Coordenação Política, e o líder do PTB José Múcio Monteiro, Roberto Jefferson relatou ao presidente Lula que o PT estaria repassando recursos aos parlamentares em troca de apoio aos projetos do governo. “O presidente ouviu um breve relato feito por Roberto Jefferson, mas não disse nada a respeito”, afirmou Mares Guia. Em seguida, o juiz perguntou se o ex-ministro poderia dizer exatamente o que ouviu naquela reunião e Mares Guia declarou: “O presidente perguntou a Jefferson como estava o PTB e o deputado respondeu: estou preocupado porque o PTB não consegue os cargos pleiteados e já negociados e tem essa conversa que tem recursos sendo distribuídos a partidos no Congresso.” Mares Guia deixou o governo em 2007, depois que ISTOÉ revelou seu envolvimento com o chamado Mensalão Tucano. Versões semelhantes foram apresentadas em 27 de maio do ano passado, quando os ex-ministros Aldo Rebelo e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) também depuseram como testemunhas na 2ª Vara Criminal Federal. “No final de uma audiência com a direção do PTB, quando todos já estavam em pé, o deputado Roberto Jefferson de alguma forma revelou ao presidente que haveria algo parecido com o que depois ele nominou de Mensalão”, afirmou Rebelo à juíza Sílvia Maria Rocha. Ainda em seu depoimento, o ex-ministro disse que, terminada a reunião com o PTB, Lula lhe pediu para procurar mais informações sobre a denúncia feita por Jefferson. Thomaz Bastos afirmou que não esteve na reunião, mas soube mais tarde que o presidente havia pedido uma investigação sobre os fatos relatados por Jefferson. O pedido, segundo Bastos, não foi feito a ele, que comandava a Polícia Federal. O juiz pergunta ao ex-ministro se a investigação foi formal ou informal e ele responde: “Acredito que tenha sido formal, porque foi objeto de resposta formal da Casa Civil.” É provável que os ex-ministros tenham que fazer novos depoimentos para esclarecer contradições com antigos colegas de governo. Na maioria dos documentos, até agora inédita, em poder do STF estão também os testemunhos da ministra Dilma Rousseff e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O ex-ministro nega que tenha feito qualquer investigação a pedido do presidente Lula e a atual ministra afirmou com todas as letras que na Casa Civil não existem registros sobre suposta investigação. Isso significa que diante de uma denúncia tão grave o presidente pediu apenas uma investigação informal ou alguém está mentindo, Dilma, Dirceu ou Thomaz Bastos. Como todos, exceto Dirceu – que é o principal réu no processo do Mensalão –, prestaram depoimento como testemunhas, aquele que faltou com a verdade poderá ser processado pelo ministro Barbosa.
As testemunhas do caixa 2 A ação penal no STF traz depoimentos inéditos de testemunhas que comprovam definitivamente grandes movimentações de “dinheiro não contabilizado”, expressão usada pelo petista Delúbio Soares para justificar o Mensalão. Os testemunhos surpreendem, não apenas pelo seu valor jurídico, mas pela naturalidade com que os envolvidos tratam de uma questão criminal como se fosse algo rotineiro. Ex-presidente do Banco Popular do Brasil, Ivan Guimarães confirmou na Justiça Federal em São Paulo, no dia 27 de maio de 2009, que o PT movimentou dinheiro sujo. “Boa parte da crise era devido a esses empréstimos que não constaram da contabilidade, o caixa 2”, disse Guimarães, dando detalhes dos empréstimos que o PT fez no Rural e no BMG. “Tomei conhecimento destes empréstimos. Eu não me lembro o valor total, mas era algo superior a 40 milhões (de reais).” Guimarães afirmou ter participado das reuniões que escolheram a agência de Marcos Valério para trabalhar nas campanhas do Banco do Brasil, mas responsabilizou o conselho diretor e o ex-diretor Henrique Pizzolato. Pelos depoimentos, fica evidente que práticas ilegais eram cotidianas nos escritórios dos partidos políticos. Funcionários das legendas não se constrangem ao se declarar abertamente como laranjas do esquema. Coordenadora da campanha do PP em 2004 no Paraná e secretária do ex-deputado José Janene (PP), Rosa Alice Valente confirmou à Justiça em 2009 que sua conta bancária foi utilizada pelo PP para receber dinheiro do PT nacional. O dinheiro chegava através da corretora Bônus Banval, que lavava o dinheiro do Mensalão. “O deputado me disse que foi feito um acordo entre o PT e o PP e que o Enivaldo Quadrado (então dono da Bônus Banval) iria me ligar e daí iria passar na minha conta pra mim (sic) repassar”, disse Rosa. Entre casos já conhecidos e outros só agora descobertos, as confissões surgem de todo lado. Em Alagoas, o deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), revelou na Justiça ter recebido R$ 80 mil “não contabilizados” do PT. O dinheiro, segundo ele, era liberado por Delúbio Soares. Presidente do PT no Tocantins na época das fraudes, Divino Nogueira revelou que recebeu dinheiro de caixa 2 do PT nacional, enviado por Delúbio. O ex-deputado baiano Eujácio Simões, que era do extinto PL, afirmou ter recebido R$ 30 mil de caixa 2 do deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP), um dos principais protagonistas do esquema. Em alguns relatos, os detalhes são tão ricos quanto as quantias movimentadas irregularmente pelos políticos. É o caso do testemunho do empresário José Carlos Batista, sócio da Garanhuns Empreendimentos, empresa que ficou conhecida na época do Mensalão como lavanderia do Mensalão. Réu no processo, Batista decidiu contar tudo o que sabe para ser beneficiado pelo instrumento da delação premiada. Foi ouvido na condição de informante. Pela primeira vez, disse que era dono da Garanhuns apenas no papel porque, na verdade, era “laranja” do verdadeiro dono da empresa, Lúcio Funaro, amigo de Costa Neto. Batista esmiúça como entregou pessoalmente, a pedido de Funaro, quase R$ 3 milhões do esquema do PT para o deputado do PL bancar a campanha eleitoral de 2004. O dinheiro foi entregue na sede do PL em São Paulo. Eram recursos repassados a Funaro por Valério com base em um “contrato fictício” de compras de certificado de reflorestamento da Garanhuns para a SMP&B. Já se sabia que a Garanhuns fora usada por Valério para esquentar o dinheiro repassado do caixa 2 do PT para o PL. O publicitário sempre negou. Em seu depoimento, Batista não só se define como “laranja” como cria dificuldade para aqueles que querem contestar a sua versão do fato pela quantidade de informações que forneceu à Justiça. Ele cita modelos de veículos em que o dinheiro foi carregado em “caixas de papelão”, horários de voos, nomes de intermediários e destinos do dinheiro, como a cidade de Mogi das Cruzes, no interior paulista. São esses detalhes que irão influenciar o ministro relator na hora de confrontar depoimentos contraditórios.
A palavra dos presidentes Não é comum que presidentes ou ex-presidentes da República sejam sabatinados por juízes, mas entre os novos documentos do Mensalão estão depoimentos de Fernando Henrique Cardoso e do vice-presidente José Alencar. FHC foi arrolado como testemunha de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson e prestou um longo depoimento. Suas declarações na 2ª Vara Federal Criminal Especializada em Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e Crimes de Lavagem, em São Paulo, em junho do ano passado, somam dez laudas. “O deputado Roberto Jefferson é um batalhador”, disse Fernando Henrique. “Ele é assim, por bem ou por mal ele toma a posição, ele vai em frente.” Fernando Henrique discorreu sobre as diferenças entre seu governo e o do presidente Lula e aproveitou para dar uma estocada no PT. Ele disse que o partido de Lula costuma “transformar em escândalo qualquer caso, muitas vezes sem ter sido apurado”. E acha que o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (PT-SP) são responsáveis por “essa postura”. A provocação de FHC acabou sendo assimilada. Há poucas semanas, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu: “O PT nasceu questionando as instituições tradicionais, mas foi adquirindo vícios. Até o vício da corrupção, que infelizmente entrou em nosso partido.” Também prestou depoimento no caso do Mensalão o vice-presidente José Alencar. Na época do escândalo, Alencar estava filiado ao PL, o partido do deputado Valdemar Costa Neto. Alencar recebeu da Justiça as perguntas por escrito e se manifestou rapidamente. Afirmou que só soube dos repasses financeiros do PT para o PL quando o ex-deputado Roberto Jefferson fez a denúncia do Mensalão. Disse que durante as negociações para a formação da chapa presidencial eleita em 2002 em nenhum momento participou de discussões envolvendo o financiamento da campanha e que nunca tratou sobre o assunto com o presidente Lula. O presidente, ao contrário de Alencar que se prontificou a colaborar com as investigações e em apenas duas semanas respondeu ao questionário, tem se esquivado de falar sobre o Mensalão. No dia 10 de agosto do ano passado, a juíza Pollyanna Kelly Martins Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, enviou ofício diretamente ao Palácio do Planalto, informando que Lula está arrolado como testemunha no “processo do Mensalão”. E redigiu: “Conto com a compreensão de Vossa Excelência em colaborar com o Poder Judiciário.” A seguir, a juíza pede a Lula que “indique dia e hora que melhor lhe convier” para comparecer à Justiça, ou ainda que “manifeste interesse em encaminhar respostas por escrito, se assim lhe aprouver, observando o intervalo entre 14 de setembro de 2009 e 30 de outubro de 2009”. Já se passaram quatro meses do prazo sugerido pela juíza e Lula não se prontificou até agora a enviar as respostas, nem sequer por escrito. O Mensalão do PT foi o primeiro a ser descoberto, em 2005, e nos últimos cinco anos vem sendo investigado. Depois dele, surgiram o Mensalão Tucano, revelado por ISTOÉ em setembro de 2007, e o Mensalão do DEM, no final de 2009. Os esquemas são semelhantes e mostram que a prática do caixa 2 e da compra de apoios políticos não é privilégio de um único partido político. Como todos têm seu mensalão, é até possível que se depender dos políticos esses crimes permaneçam impunes. A boa notícia é que o Judiciário tem dado mostras de que esse quadro poderá ganhar novas molduras. No caso do Mensalão do DEM, um governador está preso preventivamente e, se depender do potencial dos novos documentos em poder do relator Joaquim Barbosa, o STF tem elementos de sobra para não manter a impunidade no caso do Mensalão do PT, ainda que cinco anos depois.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Fascínio de Lula por Ditadores

Ditador sanguinário de Cuba
Ditador sanguinário da Líbia
Ditador sanginário da Venezuela
Ditador sanguinário do Irã

Nenhuma novidade: coordenador da campanha de Dilma é mensaleiro




Fernando Pimentel (PT-MG), ex-prefeito de Belo Horizonte, aparece com provas fortes como um dos mensaleiros que desviou dinheiro público para pagar o caixa dois da campanha de Lula. Está na Isto É. Clique na imagem e amplie. Clique aqui e leia o teaser da denúncia.

Lula, covarde mentiroso



Do Jornal La Razón, Espanha, informando que a Embaixada do Brasil não recebeu os dissidentes, mas recebeu a carta pedindo ajuda:

A tíbia reação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, ante a morte de Orlando Zapata e, em contraposição, seus afetuosos abraços públicos com Raúl e Fidel Castro, geraram indignação de um dos principais porta-vozes dos dissidentes em Cuba, que o acusou, inclusive, de ser "cúmplice das violações de direitos humanos" que se pepetram em Cuba. " Respeitamos e amamos o Brasil, porém o Governo de Lula não tem dado uma palavra de solidariedade com os direitos humanos em Cuba. Tem sido um verdadeiro cúmplice da violação dos direitos humanos em Cuba", disse ontem o opositor Oswaldo Payá, líder do Movimento Cristão de Libertação. Payá, que recebeu o Prêmio Sajarov do Parlamento Europeu em 2002, afirmou que "já não esperamos nada dele" e lamentou que a embaixada do Brasil se negou a receber o grupo de dissidentes que entregou a carta dirigida à Lula, em que solicitava uma reunião com o mandatário brasileiro durante a sua visita à Cuba. " Nossos amigos presos sempre tentam chamar a atenção dos visitantes, e Lula, que esteve preso, deveria ter a coragem de encontrar-se com pessoas que estão detidas por defender os direitos dos cubanos", disse.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Condenados por delito de opinião


Carta de presos políticos cubanos al Presidente de Brasil

La Habana, 21 de febrero de 2010

Sr. Luiz Inacio Lula da Silva
Presidente República Federativa de Brasil

Estimado Sr. Presidente:

Al conocer su próxima visita a Cuba, integrantes de los 75 prisioneros de conciencia, injustamente condenados durante la Primavera Negra de 2003, abajo firmantes, nos dirigimos a Usted para solicitarle que en las conversaciones que sostendrá con los máximos representantes del gobierno cubano contemple nuestra situación y la de los demás prisioneros políticos pacíficos cubanos y abogue por nuestra liberación. Igualmente aspiramos a que Usted se interese por el prisionero de conciencia Miguel Zapata Tamayo, quien desde diciembre ha sostenido una huelga de hambre para reclamar sus derechos y hoy se encuentra en condiciones de salud peligrosas para su vida en el Hospital Nacional de Reclusos, en la Prisión Combinado del Este.
Brasil, por el camino de la democracia y la paz, ha alcanzado altos niveles de desarrollo y reducido considerablemente la pobreza, y por tal motivo constituye un ejemplo demostrativo de que mediante el respeto a la libre expresión, la justicia social y el aliento a la creación, pueden alcanzarse elevadas cotas de prosperidad para los pueblos. Con ello, además, ha logrado prestigio y autoridad moral y ética internacionalmente. Su desempeño, Presidente, ha sido encomiable en tal sentido.
Usted podría ser un magnífico interlocutor para obtener que el gobierno cubano se decida a acometer las reformas económicas, políticas y sociales urgentemente requeridas, avanzar en el respeto de los derechos humanos, lograr la ansiada reconciliación nacional y sacar a la nación de la profunda crisis en que se encuentra. Usted podría contribuir significativamente a la felicidad y el progreso del pueblo cubano. En tal sentido, con posterioridad a su visita, los representantes diplomáticos brasileños a la vez que mantengan su relación con las autoridades cubanas, deberían escuchar las opiniones de la sociedad civil, incluidos los familiares de los prisioneros de conciencia y políticos, así como de la oposición pacífica.
Reciba el testimonio de nuestra consideración y respeto.
PRISIONEROS DE LOS 75 QUE HAN PODIDO SER CONTACTADOS TELEFONICAMENTE EN LAS CÁRCELES, Y CON LICENCIA EXTRAPENAL POR SERIAS ENFERMEDADES:
1-Luis Enrique Ferrer García, condenado a 28 años, Prisión Mar Verde, Santiago de Cuba
2-Omar Rodríguez Saludes, condenado a 27 años, prisión Toledo, Provincia Ciudad Habana
3-Alfredo Felipe Fuente, condenado a 26 años, Prisión Guanajay, Provincia Habana
4- Miguel Galván Gutiérrez, condenado a 26 años, Prisión Guanajay, Provincia Habana
5- Iván Hernández Carrillo, condenado a 25 años, Prisión “El Pre”, Guamajal, Villa Clara
6- Blas Giraldo Reyes Rodríguez, condenado a 25 años, Prisión Nieves Morejón, Sancti Spiritus
7- Félix Navarro Rodríguez, condenado a 25 años, Prisión Canaleta, Ciego de Ávila
8- Normando Hernández, condenado a 25 años, Prisión Kilo 7, Camagüey
9-José Daniel Ferrer, condenado a 25 años, Prisión Holguín
10-Ariel Sigler Amaya, condenado a 25 años, Hospital Julio Trigo, muy enfermo
11- Jesús Mustafá Felipe, condenado a 25 años, Prisión Provincial de Guantánamo
12- José Luís García Paneque, condenado a 24 años, Prisión “Las Mangas”, Granma
13- Eduardo Díaz Fleitas, condenado a 21 años, Prisión Kilo 5 ½, Pinar del Río
14- Ricardo González Alfonso, condenado a 20 años, Prisión Combinado del Este, Ciudad de La Habana
15- Diosdado González Marrero, condenado a 20 años, Prisión Kilo 5 ½, Pinar del Río
16- Pedro Argüelles Morán, condenado a 20 años, Prisión Canaleta, Ciego de Ávila
17- Pablo Pacheco Ávila, condenado a 20 años, Prisión Canaleta, Ciego de Ávila
18- Librado Linares, condenado a 20 años, Prisión La Pendiente, Villa Clara Kilo
19- Arturo Pérez de Alejo, condenado a 20 años, Prisión “El Pre”, Guamajal, Villa Clara
20- Julio César Gálvez Rodríguez, condenado a 20 años, Prisión Combinado del Este, Ciudad de La Habana
21- Nelson Molinet Espino, condenado a 20 años, Prisión Kilo 5 ½, Pinar del Río
22-Fabio Prieto Llorente, condenado a 20 años, Prisión El Guayabo, Isla de la Juventud
23-Lester González Pentón, condenado a 20 años, Prisión La Pendiente, Villa Clara
24-Fidel Suárez Cruz, condenado a 20 años, Prisión Kilo 8, Pinar del Río
25-Manuel Ubals, condenado a 20 años, Prisión Boniato, Santiago de Cuba
26- Leonel Grave de Peralta, condenado a 20 años, Prisión Boniato, Santiago de Cuba
27- Antonio Díaz Sánchez, condenado a 20 años, Prisión Canaleta, Ciego de Ávila
28- Horacio Piña Borrego, condenado a 20 años, Prisión Kilo 5 ½ Pinar del Río
29-Marcelo Cano Rodríguez, condenado a 18 años, Prisión Ariza, Cienfuegos
30-Omar Ruíz Hernández, condenado a 18 años, Prisión Nieves Morejón, Sancti Spiritus 31- Arnaldo Ramos Lauzerique, condenado a 18 años, Prisión Nieves Morejón, Sancti Spiritus
32- José Ubaldo Izquierdo, condenado a 16 años, Prisión Guanajay, Provincia Habana
33- Antonio Villarreal Acosta, condenado a 15 años, Prisión La Pendiente, Villa Clara
34- Adolfo Fernández Sainz, condenado a 15 años, Prisión Canaleta, Ciego de Ávila
35- Alexis Rodríguez Fernández, condenado a 15 años, Prisión Aguadores, Santiago de Cuba
36-Claro Sánchez Altarrivas, condenado a 15 años, Prisión Provincial de Guantánamo
37-Alfredo Pulido López, condenado a 14 años, Prisión Cerámica Roja, provincia Camagüey
38- Alfredo Domínguez Batista, condenado a 14 años, Prisión Típico Viejo, Las Tunas
39- José Miguel Martínez Hernández, 14 años, Prisión Quivicán, Provincia Habana
40- Efrén Fernández, condenado a 12 años, Prisión de Guanajay, Provincia Habana
41- Héctor Raúl Valle Fernández, condenado a 12 años, Prisión Guanajay, Provincia Habana
42- Ricardo Silva Gual, condenado a 10 años, Prisión Aguadores, Santiago de Cuba
CON LICENCIA EXTRAPENAL POR SERIAS ENFERMEDADES Y QUE PUEDEN SER RETORNADOS A PRISION:
43- Margarito Broche Espinosa, condenado a 25 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
44- Héctor Palacios Ruiz, condenado a 25 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
45-Marta Beatriz Roque Cabello, condenada a 20 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
46-Roberto de Miranda, condenado a 20 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
47- Oscar Espinosa Chepe, condenado a 20 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
48- Jorge Olivera Castillo, condenado a 18 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
49- Marcelo López Bañobre, condenado a 15 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades
50- Carmelo Díaz Fernández, condenado a 15 años, con licencia extrapenal por serias enfermedades

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PMDB gaúcho vende a alma ao diabo

Do Painel da Folha
Dote. No esforço para evitar que José Fogaça (PMDB) ofereça palanque a José Serra (PSDB), Lula e Dilma acenam ao prefeito de Porto Alegre com a possibilidade de apoio do PC do B e do PTB. Como Fogaça já tem o PDT, o PT teme ficar isolado. Não seria novidade no Rio Grande do Sul.
Impublicável. Mas e Tarso Genro, candidato petista ao governo gaúcho? Bem, depois da entrevista em que ele atribui a escolha de Dilma ao "vazio" no partido pós-mensalão, o círculo palaciano passou a chamá-lo dos piores nomes. Um deles faz trocadilho com a expressão "filho do Brasil".
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Por trás da movimentação do PMDB em direção à Dilma Rousseff está o senador Pedro Simon, um rival histórico do PT. Simon, saindo da oposição e correndo para os braços de Dilma, que considera "formidável", deve estar cobrando um preço alto. Por mais que diga bobagens da tribuna, naquela boa fé que é pura malandragem, Simon jamais havia vendido o seu voto, igualando-se a José Sarney, Renan Calheiros, Michel Temer e Jader Barbalho. Ao final da carreira, o senador gaúcho suja a biografia. Quanto a José Fogaça(PMDB), prefeito de Porto Alegre, deveria mirar-se em Germano Rigotto(PMDB) que, com a reeleição na mão, não foi nem para segundo turno, em 2006, quando Yeda Crusius(PSDB-RS) venceu a eleição contra o PT. O PT, pelo seu percentual histórico, coloca Tarso Genro no segundo turno. A traição de Simon e Fogaça, por sua vez, recoloca Yeda Crusius, absolvida de todas as acusações falsas feitas contra si, no jogo. Quem tudo quer, nada tem. O eleitor gaúcho jamais vai admitir o PMDB no palanque de Dilma. Pinta um segundo turno entre Tarso e Yeda. Podem anotar.
Blog do Coronel

O Brasil está a caminho de uma ditadura comunista

O governo Lula, do PT, está num mato sem cachorro diante da eventualidade de ter que decretar intervenção federal no governo do Distrito Federal. É que a intervenção poderá paralisar as atividades do Congresso em todas as questões constitucionais,conforme dispõe a própria Constituição de 88.
A intervenção provoca a suspensão da promulgação de todas as propostas de emenda à Constituição (PECs) em análise no Legislativo. O artigo 60 da Carta Magna Brasileira de 1988, em seu inciso terceiro, parágrafo único, deixa claro que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio..
Examine:
Subseção II
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Diploma Legal, texto de Polibio Braga

CNJ requer intervenção na Comarca de Estância Velha


Conselho Nacional de Justiça
Corregedoria

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Reclamação Disciplinar nº 200910000057457;
Reclamante:
João Valdir de Godoy e Mauri Martinelli;
Reclamado: Nilton Luis Elsenbruch Filomena;
Advogada: RS077033 - Simone Janson Nejar (REQUERENTE).
__________________________________________________

DECISÃO/Ofício Nº -------/2010

Trata-se de reclamação disciplinar proposta por João Valdir de Godoy e Mauri Martinelli contra Nilton Luis Elsenbruch Filomena, juiz da Comarca de Estância Velha - RS e Paulo Eduardo de Almeida Vieira, promotor de Justiça da Comarca de Estância Velha - RS.

O Reclamante alega que os Reclamados ajuizaram ação judicial que tramita no Juízo da Comarca de Estância Velha - RS, sendo conduzida pela Magistrada e pelo promotor de Justiça Substituto, ambos da vizinha Comarca de Ivoti - RS, gerando situação de suspeição ou impedimento dos reclamados com relação aos processos patrocinados pelos advogados que atual como seus patronos naquela ação judicial.

Requer intervenção deste Conselho e do Conselho Nacional do Ministério Público.

Considerando que os fatos narrados estão sujeitos à esfera concorrente de atuação da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, determino, com base no Art. 67, § 4º do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, sejam eles apurados pelo referido Órgão censor.

Oficie-se ao Sr. Corregedor-Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul informando-lhe que, em até 15 dias, contados do recebimento deste ofício, deverá iniciar a apuração dos fatos, dando ciência ao ora Reclamante. Após, no prazo de 60 (sessenta) dias, deverá encaminhar a esta Corregedoria Nacional de Justiça informações sobre a conclusão dos trabalhos, além de intimar os interessados sobre a decisão tomada.

Comunique-se o Conselho Nacional do Ministério Público. Os documentos poderão ser examinados na página eletrônica de consulta processual do CNJ.

Este documento servirá como ofício (na resposta, citar o número 200910000057457).

Brasília, 4 de fevereiro de 2010.

Ministro Gilson Dipp,
Corregedor Nacional de Justiça

O Zé Dirceu encara o PT e o Lula

Da Isto É, mostrando quem vai mandar em um suposto governo Dilma:

“O Zé está exagerando, está atrapalhando. Está fazendo merda!”, atacou Lula... Foi então que Dirceu desembarcou em Belém para a festa de 30 anos do PT e a posse do novo diretório estadual. “Desfilou como um imperador que entra na cidade já tomada por suas tropas”, comenta um petista...“A movimentação dele para o Ciro ser candidato em São Paulo acabou sendo desastrosa. Ele não consultou as bases e agora o Ciro está irritado, sente como se tivesse caído numa armadilha”, avalia o secretário de relações internacionais do PT, Valter Pomar... “Quando Dilma se der conta, pode ser tarde”, alerta um petista da Executiva. Leia na íntegra.
Blog do Coronel

Presidente Lula, vai se f***!

Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se danar. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"?
Tomou algumas doses a mais, presidente? Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão. Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio e Sílvio Pereira.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um “amigo”.
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! “Fernandinho beira-mar”, guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me presidente, mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos.
E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se danar!
Adriana Vandoni
Econimista

Lula censurou Blog de Adriana Vandoni

O BLOG DE ADRIANA VANDONI ESTÁ CENSURADO POR ORDEM JUDICIAL!

Veja abaixo o texto que foi censurado pelo governo Lula!
Mulher de coragem que fala o que deve, está sendo punida pelo governo Lula!Veja abaixo o texto que foi censurado pelo governo Lula.

Publicado por Adriana Vandoni em 10 novembro, 2009, às 13h31Já

"Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova.
Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual.
Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora.
O lema de Goebbels era uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade.
O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente.
Vejamos alguns dados vendidos pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares.
Você sabia ou não quer saber?A pergunta é: pagou?
Quitou?
Saldou?
Não.
Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade.
Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 ano da posse do ilusionista que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16, 5%.Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete.
Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão.
É o aparelhamento do Estado.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%.
Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo?
O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
Nas áreas cruciais em que se esperaria a mão forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades.
O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe.
Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores.O Brasil não aparece com nenhuma.
São números.
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária.
O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam.
Na verdade não deveriam interessar mesmo.
Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade.Se querem saber, em todos os países onde houve reforma agrária, logo em seguida se tornaram países importadores de alimento.
A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando.Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo.
Entendam.
Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da reforma agrária praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares.
Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa.
Mas eles não sabem nem querem saber sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos milagres da reforma agrária.
Dizem que estão mudando o país.
É para gargalhar.Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que com a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais.
O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos.
O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento.Mas o discurso dos petistas é outro.
Ou seja, uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade.
É o ilusionismo de Lula.
Adriana Vandoni
Economista

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Carta aberto para Lula ao mundo

Jamais me dirigirei a você como exige a formalidade para uma autoridade do porte da que você investe. Isso porque você mesmo a desrespeita com atitudes ridículas e palavrões em público.
Mas não é por suas mazelas que me enojo a escrever-lhe. É por indignação. 
É que vi e ouvi você oferecer, na ONU, o “sacrifício dos brasileiros”, como se fosse o dono absoluto desta terra e desta gente. Sei que ninguém vai reagir, como nunca reagem a esse tipo de ofensa. Por isso somos conhecidos como a República das Bananas.
 Ora, seu presunçoso!
Você pode até usar a sua autoridade para levar ao poder o seu partido, fundado por homens sem princípios éticos, que tinham em mente não o bem estar dos trabalhadores, pois estes continuam hoje na mesma situação social e financeira que no tempo da sua badernista vida sindical.
Onde estão aqueles “dedicados” líderes sindicais, fundadores do PT? São hoje presidente da República, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos, vereadores, ou titulares de cargos públicos diversos.
E onde está o trabalhador? Engrossando greves para que outros líderes cheguem ao poder.
Você pode até, abusando do tráfico de influência, aposentar-se sem ter tido trabalhado e conseguir fraudulentamente uma pensão vitalícia de preso político – que você nunca foi -, isento do imposto de renda, e viver como chupista da economia nacional para a vida toda, enquanto qualquer brasileiro precisa trabalhar por mais de trinta anos para dividir a sua minguada pensãozinha com o leão.
Você pode até usar a sua autoridade para comprar os seus apoiadores e enriquecer os seus correligionários com desvios de dinheiro público, distribuindo mensalões e Deus sabe mais lá o quê, que são escondidos em cuecas, em maletas evangélicas, meias e em outros disfarces.
Você pode até com uso da sua autoridade estender a suprema felicidade à sua mulher, presenteando- a com o direito de usar e abusar do dinheiro público como quiser e o quanto quiser, considerando as suas despesas como questão de segurança nacional, portanto de caráter sigiloso.
O mesmo pode fazer com todos os seus parentes e amigos a quem também distribui os sigilosos cartões corporativos. 
Você pode até usar a sua autoridade para dar cobertura a irmão corrupto ou à voracidade criminosa de seu filho ladrão que usa o poder institucional de “filho do homem” para fazer fortuna desonestamente.
Você pode até com uso da sua autoridade, e por questão ideológica dos correligionários, porque você não sabe o que é ideologia, alimentar a formação de um embrião nacional de “Exército Revolucionário Vermelho”, com financiamento do “MST”, da “Via Campesina” e das “Centrais Sindicais” com livre uso do dinheiro público e com cobertura presidencial aos seus treinamentos de guerrilha em cada ato de terrorismo que praticam contra o povo brasileiro.
E tudo com apoio dos amigos traficantes internacionais e terroristas das FARC.
Você pode até usar a sua autoridade para escravizar o povo pobre, comprando o seu voto com esmolas mensais, ao invés de dar-lhe o emprego prometido mentirosamente em dezesseis anos de campanha política.
 Tudo isso você pode, Lula, porque a lei conveniente, elaborada pelos políticos corruptos que sempre cercam os presidentes corruptos, permite que isso aconteça. Afinal, sabemos que todo “homem público” ou toda “mulher pública”, têm como objetivo enriquecer.
 Quando essa roubalheira toda é distribuída para ladrão brasileiro, tem a aceitação tupiniquim, porque o povo lesado, povo bobalhão, está tão acostumado a ser roubado que até acha que isso é normal – “Roubo, mas faço” - diz o político que entende de povo e sempre é reeleito.
E afinal, o “Seu Prefeito”, o “Seu Deputado”, o “Seu Vereador”, sempre arrumam um tijolinho daqui, um empreguinho dali, uma vaguinha na escola acolá, alhures um remedinho, e as coisas sempre se acertam entre os políticos e o eleitorado.
O que você NÃO PODE, Lula, é roubar o dinheiro brasileiro para fazer política pessoal externa.
Você é inteligente, mas não o suficiente para ser um líder mundial. Para isso, tem que ser preparado com o saber e a competência do estadista que você imagina ser, mas nunca será. Ser líder dos analfabetos nacionais é fácil. Basta falar de improviso que você os encanta. Mas não basta ler os discursos que escrevem para você para ser um líder fora do país. 
Então você tem que fazer o que faz internamente. Compra a tal “liderança” que a autoridade estrangeira finge aceitar, com o dinheiro que não é seu.
O venezuelano bolivarista, com a sua arrogância e onipotência, deve achá-lo, por trás daquele sorriso de falsidade, um imbecil de sorte que se deu bem num país de idiotas. Mas não pode deixar de elogiá-lo pelos milhões brasileiros que você lhe deu para comprar armamento. O índio chucro, sortudo como você, sorri, passa-lhe a mão carinhosamente, mas no fundo acha que você é um panaca. Ele rouba a Petrobrás dos brasileiros, altera o contrato de fornecimento de gás unilateralmente e, como represália, recebe dinheiro brasileiro para gerar emprego na Bolívia e a sua promessa de novos investimentos da Petrobrás em cerca de um bilhão de reais. É mole?
E o barbudo? Nos bons tempos deu dinheiro russo para o Brizola comunizar o Brasil e se ferrou, porque o caudilho não comunizou nada e usou o dinheiro para se tornar um rico fazendeiro no Uruguai. Mas agora que a Rússia fechou o cofre, o barbudo foi compensado. Lula, o instrumento da comuna, socorreu a sua falência com o dinheiro dos brasileiros, em troca do seu sorriso de agradecimento. Para você, Lula, foi uma glorificação.
Você deve estar lembrado do dia em que abraçou o barbudo num encontro em Cuba e balbuciou-lhe carinhosamente ao ouvido: “Fidel, que bom que você existe!”. Que apoteose!!!
Então, Lula, Você NÃO PODE dar a estrangeiros o dinheiro que é dos brasileiros. Principalmente porque temos pessoas morrendo nas portas de hospitais por falta de atendimento. Porque grande parte dos assaltantes de rua inicia no crime por falta de outros meios de sobreviver. Porque nossos jovens chegam aos dezessete anos de idade com um certificado de segundo grau na mão, mas não sabem o que fazer da vida, porque não aprenderam uma profissão. Porque os brasileiros empregados não têm um salário digno por falta de uma estrutura de crescimento da economia, não dos banqueiros e grandes empresários que sustentam as campanhas políticas, porque isso tem, mas do pequeno e médio empresário que são os que geram empregos neste país.
Porque... Porque... Porque... Meu Deus, são tantos os porquês, que nem há espaço para escrever. Mas um último porque tem que ser escrito. Porque você não paga os aposentados. Veja bem. OS APOSENTADOS! Que receberam calote da Previdência, têm proventos atrasados para receber desde 2002 e você diz que não paga porque “NÃO TEM DINHEIRO!”. Isso já não é mais calote. É pura maldade.
Ah! Você também não pode dar o dinheiro dos brasileiros para os ladrões nacionais.
Por tudo isso, Lula, eu estou indignado. Principalmente pelo que você falou, recentemente, na reunião de Copenhague sobre o aquecimento global. Você disse que está disposto a sacrificar o povo brasileiro, até com dinheiro, para ajudar os países “pobres” a controlar a emissão de gases poluentes de suas indústrias.
SACRIFICAR O POVO BRASILEIRO??? Seu estúpido!!! 
Quem você pensa que é? Dono do Brasil? Você domina os analfabetos e miseráveis, mas não domina os homens que pensam e trabalham e sustentam este país. 
A maioria desses homens apenas o suportam, porque não têm força política para mandar você para onde você merece estar. Eu, com toda a certeza digo a você: se eu tivesse o apoio desses homens e se as Forças Armadas acordassem e resolvessem cumprir o seu dever constitucional de defender as instituições nacionais contra essa bandidada que se apossou do governo, e nos apoiassem contra as “forças revolucionárias” do Zé Dirceu, eu, pessoalmente, chutaria o seu traseiro e o daria de presente ao barbudo para criá-lo como discípulo na sua encantada e maravilhosa Cuba. Tenho certeza de que você diria, diante de seu guru supremo, com voz embargada de emoção: “- Fidel, eu não dizia? Que bom que você existe!”.

*Moacir Lisboa da Costa 
- Pesquisador e Analista Político,
 Brasileiro, acima de tudo.

Inflação de Janeiro 1,34%

Inflação de janeiroIPC da Fipe, 1,34%IPC da FGV, quarta quadrissemana, 1,29%Os números demonstram que o reaquecimento vigoroso da economia, depois de um longo período de recessão e números positivos baixos de crescimento, produziu elevação de preços, ameaçando as metas de inflação do governo para este ano (4,5%). O número é assustador.

. Nesta segunda-feira, além do IPC-S da FGV, pouco conhecido, também foi divulgado o IPC da Fipe, que até há alguns anos era considerado o índice mais confiável de todos.

. Como no caso do IPC-S, a taxa para o mês é a maior desde fevereiro de 2003, quando ficou em 1,61%. Os gastos foram pressionados pelas altas nos preços dos alimentos, dos transportes e de educação neste início de ano. A taxa dos alimentos atingiu 1,52%, na maior variação mensal desde julho de 2008, depois de fechar dezembro com deflação de 0,24%.

Até o Padre Petista!

A Justiça gaúcha aceitou nesta segunda-feira uma denúncia por irregularidades em assentamentos de terra no Rio Grande do Sul. A denúncia é relativa ao ano de 1999 (atenção, dez anos atrás) e é dirigida contra ex-integrantes do governo petista gaúcho de Olívio Dutra, conhecido como o Exterminador do Futuro, ou Exterminador de Empregos (seu governo escorraçou a Ford do Rio Grande do Sul). Conforme a denúncia, assentamentos deveriam ser considerados como modelo pelo governo petista de Olívio Dutra, mas ficaram abandonados. A infra estrutura prometida para os agricultores não saiu do papel. São quatro áreas no Estado: Hulha Negra, Candiota, Livramento e Eldorado do Sul. O prejuízo calculado é de R$ 4 milhões de acordo com a procuradora Adriana Kruger de Melo. A investigação resultou em uma ação na justiça contra ex-dirigentes do governo petista responsáveis pelo projeto. Entre os réus estão o ex-secretário da Agricultura, o petista José Hermeto Hoffmann; da Habitação, o petista Ary Vanazzi, atual prefeito de São Leopoldo; e o ex-diretor do departamento de reforma agrária e ex deputado estadual petista Frei Sérgio Görgen.

Lilian Celiberti encontrará seu sequestrador nesta quinta-feira

João Augusto da Rosa, codinome Irno, ex-policial do DOPS gaúcho, que trabalhava sob as ordens do famigerado delegado Pedro Seelig, está processando o jornalista Luiz Cláudio Cunha, autor do livro "Operação Condor: O Sequestro dos Uruguaios", lançado em 2008, que conta a história do sequestro de Lílian Celiberti, seus dois filhos menores e Universindo Diaz ocorrido em Porto Alegre, em novembro de 1978. Irno, ex-inspetor do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e membro da equipe do delegado Pedro Seelig, principal nome da repressão no sul do país durante a ditadura militar, foi o agente que recebeu Luiz Claudio Cunha com uma pistola apontada para sua testa, no apartamento da rua Botafogo, no bairro do Menino Deus, onde os policiais do DOPS e oficiais do Exército uruguaio mantinham Lílian seqüestrada. Essa operação pretendia que mantê-la refém no apartamento para tentar descobrir seus contatos. Lilian e Universindo cumpriam tarefa no Rio Grande do Sul para os tupamaros (Partido da Vitória do Povo). Com eles estava um outro policial lotado no DOPS, o escrivão Orandir Portassi Lucas, o ex-jogador de futebol Didi Pedalada, que foi reconhecido pelo fotógrafo João Batista Scalco, como um dos seqüestradores dos uruguaios. Ambos foram condenados pela Justiça em 1980. Na ação, Irno pede indenização por dano moral, alegando que Luiz Claudio Cunha não menciona sua absolvição por “falta de provas” no recurso que apresentou em 1983, em segunda instância. O policial esqueceu de dizer que as “provas” do seqüestro – Lílian e Universindo – estavam então presas, nas masmorras da ditadura uruguaia, que acabou apenas em 1985. O processo é uma monumental besteira. Agora, 32 anos depois do sequestro, Irno terá que enfrentar a testemunha que faltou em seu recurso na Justiça, a tupamara uruguaia Lílian Celiberti. A audiência ocorrerá quinta-feira, às 15 horas, na 18ª Vara Cível no Foro Central de Porto Alegre.